Comentário: Quem gosta de mim sou eu…, por Débora Trierweiler

Desde o advento do genoma, a cada dia estamos mais convencidos que as doenças que nos acometem, tem muito mais a ver com nossos hábitos do que com nossa genética.
Estes novos estudos são chamados de epigenética.
Sabendo disso, posso modular minha saúde através do alimentos que ingerimos. Introduzindo alguns hábitos saudáveis, a possibilidade de termos um envelhecimento com qualidade se amplia e muito.
Um dos hábitos que realmente fazem a diferença é a ingestão diária de óleo de coco. Eu pessoalmente uso 1 colher de sopa no café da manhã. Ele não se mistura ao café, mas podemos mexer antes de tomar e ele deixa o café com um sabor adocicado. É gostoso.
Dr. Bruce Fife é um dos maiores estudiosos do óleo de côco ou coconut oil. Segundo ele o óleo de coco é menos calórico que os outros óleos vegetais. Ele não requer insulina para a sua metabolização e com isso não é armazenado.
Ele também ajuda a absorção de vitaminas e minerais contribuindo para a melhora da nutrição celular. Ele também é um poderoso anti-inflamatório e hoje, se tem observado muito estes processos inflamatórios internos que alteram o metabolismo e geram radicais livres que atacam as nossas células, provocando o início de vária doenças.
A nível de perfil lipídico, o óleo de coco é capaz de reduzir o LDL e aumentar o HDL sem alterar os níveis de colesterol.
Ele é um dos poucos alimentos que se transforma em monolaurina no estômago, um poderoso antivirótivo, antibacteriano e antifúngico, que não gera resistência bacteriana e nem efeito colateral.
Se objetivo é proteção cerebrovascular a recomendação é de 3 colheres de sopa ao dia.
Existe uma ampla bibliografia a respeito do óleo de coco em vários sites médicos que atestam os benefícios dele.
Outra gordura boa que eu recomendo é o ômega 3. Nutriente cerebral essencial para uma boa memória. Além disso, ele possui uma capacidade anti-inflamatória considerável. É fundamental para os processos de divisão celular, hoje muito recomendado para gestantes. Facilita as atividades musculares e a acuidade visual. Ele se encontra em peixes de águas profundas que são menos susceptíveis a contaminação ambiental.
O poder anti-inflamatório do ômega 3 também age protegendo as articulações. Estudos da Universidade de Saint Louis nos Estados Unidos concluiu que o consumo de ômega 3 reduziu em até 42% as dores após os exercícios.
Ele é o óleo gordo que ajuda a emagrecer. Cientistas descobriram que ômega 3 ativa uma proteína celular que melhora a atuação da insulina nas células e converte açúcar em energia.
Estes dois óleos nos ajudam a ter um futuro cheio de energia e alegria, afinal quem decide quem gosta de mim… sou eu.

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