Com visão empreendedora e comprometimento socioambiental, docente do Senac Novo Hamburgo motiva quem quer seguir na área da moda

Região – Mesmo em tempos de crise econômica, com planejamento, metas e monitoramento é possível investir e ter sucesso no negócio próprio. Visão empreendedora, ética, comprometimento socioambiental e respeito à legislação vigente constroem um modelo de negócio atraente. Segundo pesquisa feita pelo Sebrae, entre agosto e outubro, com mais de 5,8 mil empreendedores, 2019 será melhor para 67% deles.

Bruna Magda Michel trabalha há nove anos na área da moda e atualmente é docente no Senac Novo Hamburgo. Para esse mercado, a perspectiva é muito boa, segundo a professora, levando em consideração que é uma área que está em constante crescimento, valorizando cada vez mais esse nicho de empreendedores.

Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (ABIT) mostram que o setor da moda é o segundo segmento que mais emprega no país. A estimativa é que crie mais 300 mil postos de trabalho até o ano de 2025. Profissionais que irão atender às mais de 30 mil indústrias têxteis do país, que representam 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Isso faz o Brasil ser o 6° maior produtor de roupas, calçados e acessórios do mundo.

Turmas abertas no Senac Novo Hamburgo

O Senac Novo Hamburgo está com turmas abertas para vários cursos da área da Moda. Para mais informações e inscrições os interessados podem acessar o site www.senacrs.com.br/novohamburgo ou ir diretamente na escola, localizada na rua Bento Gonçalves, 1537 – Centro. Telefone 51.3594-6133

Para empreender no Brasil é preciso persistência

Apesar do otimismo no segmento, montar o seu próprio negócio requer persistência no Brasil. Alta carga tributária, burocracia e a dificuldade em conseguir o crédito desmobiliza grande parte de quem quer empreender. Para Bruna, é necessário persistência: “Tem que ter força de vontade, pois as coisas não acontecem do dia para a noite. Também precisa-se saber lidar com pessoas, pois a moda é feita para pessoas e precisamos delas para nosso negócio acontecer”, lembra.

Segundo a docente, alguns empreendedores desistem nas primeiras dificuldades, mas para ela isso não deve acontecer, pois várias marcas que estão hoje no mercado e são reconhecidas começaram menores, ganharam muitos “não” no início e hoje são grandes. “É importante ter muito amor ao que se faz. Isso fará a grande diferença ao chegar para o público final. Quem ama o que faz, tem produtos e serviços que encantam”, finaliza.

Texto: Sabrina Strack

Fotos: Marília Dias | Senac-RS