Campo Bom – A fixação dos subsídios do prefeito, vice, secretários e vereadores gerou certo desconforto, nesta semana, em Campo Bom. Nas redes sociais, que transmitem sem filtro ou mediação o pensamento da população e de pré-candidatos, o tema repercutiu e ganhou um enorme dimensionamento após publicações de lideranças locais na internet. O fato é que mediante o cenário de crise mundial de saúde pública, os projetos de leis para estabelecer os vencimentos para o quadriênio 2021 a 2024 foram mantidos nos atuais percentuais, ou seja, sem reajustes ou acréscimo de valores, respeitando o atual momento. Logicamente, que o ideal seria uma redução simbólica de algum percentual dos vencimentos, medida essa de caráter extremamente populista e que a sociedade elogiaria. Porém, também precisa ser considerada a sinalização e sensibilidade das lideranças campo-bonenses em não elevar ainda mais os gastos com salários. Atualmente, os recursos precisam ser direcionados para áreas prioritárias como a saúde, o desenvolvimento econômico e a assistência social (não o assistencialismo, que é outra praga). Mas, não dá para esquecer que a Prefeitura de Campo Bom, a Câmara de Vereadores, empresários e os cidadãos têm apoiado e apresentado projetos de lei para apoiar empresas de pequeno e médio porte no município, inclusive, com subsídio de aluguel. O que tem que se combater é a leviandade e as notícias falsas, que em nada acrescentam ao jogo democrático.
Mas, afinal. Quais os valores atuais?
O presidente da Câmara de Vereadores de Campo Bom, João Paulo Berkembrock (MDB), contextualizou o assunto: “Essa fixação dos vencimentos é para a próxima legislatura, não é para as atuais lideranças. O projeto que está em debate é um projeto base e que agora precisa ser discutido. Usamos os vencimentos do mês de maio sem qualquer tipo de reposição/reajuste. Não estamos escondendo nada e tudo está ocorrendo dentro da legalidade. O que aconteceu no fim de semana foram ataques criminosos de pessoas com interesse eleitoral e de lideranças partidárias que mentiram dizendo que haveria aumento”, esclarece o presidente João Paulo.
Prefeito
R$ 25.245,47
Vice-prefeito
R$ 12.055,43
Secretários
R$ 10.552,10
Vereadores
R$ 7.314,01