Classes somam mais de 7 mil rescisões em 14 meses

O Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom registrou no ano de 2013 2.076 homologações de rescisões. Cerca de 1764 foram por demissões. Pedidos de demissão somaram 275, 30 deles por justa causa. Aposentadoria representou dois pedidos e por morte cinco solicitações. Em 2014 já foram homologadas 296 rescisões, o que segundo a classe representa um aumento de 16% comparado ao mesmo período do ano passado. 
A Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (FECOSUL) de Campo Bom, realiza todas as semanas 15 rescisões. De acordo com o Ministério do Trabalho, no segmento comercial, em 2013, o número de admissões superou o número de demissões, com um saldo pequeno, 37 contratações a mais do que demissões. 
O Sindicato dos Sapateiros de Sapiranga, Nova Hartz e Araricá, que hoje possui 18 mil trabalhadores no setor, teve um aumento considerável nas rescisões. Os últimos 14 meses apontam cerca de 2.500 rescisões na indústria calçadista, em virtude do fechamento de empresas do segmento em Sapiranga.
Categoria depende
O Sindicato dos Metalúrgicos de Sapiranga, Araricá e Nova Hartz atende hoje cerca de 3 mil funcionários. Conforme o presidente, Mauri Schorn, o mercado não tem mão de obra em função da crise muldial e a falta de incentivo para novas empresas. “Os metalúrgicos dependem de outros setores, como o calçadista. Portanto, não estamos atravessando uma fase favorável” resume.