Centro Sinodal de Ensino Médio – Duque, está com matrículas abertas para turmas de EJA

O Centro Sinodal de Ensino Médio, em Sapiranga, o Duque, está com matrículas abertas para turmas de EJA, cujas aulas iniciam em 18 de fevereiro. As matrículas, entretanto, seguem sendo recebida até o dia 7 de março.

O grande diferencial do Duque para as turmas de EJA é o ensino individualizado e dividido por matéria. “O aluno se matricula por disciplina, cada um dentro da sua possibilidade. Cada noite é uma disciplina. Assim, não impede de o aluno de atender outros compromissos. Às vezes está fazendo um outro curso, o que não impede de terminar o ensino médio” explica Simone Mergener, coordenadora da EJA. A escola ainda faz aproveitamento de disciplinas já cursadas em que o aluno obteve aprovação. Basta levar o histórico até a escola para análise. A prática facilita e motiva os alunos, que podem finalizar o ensino médio em menos tempo, com o aproveitamento de disciplinas. Ainda há possibilidade de bolsas de 50 e 100%. Para requerer, o aluno deve preencher um formulário, que pode ser retirado na secretaria, e anexar alguns documentos, conforme instrução da escola.

Eduardo Flor, de 22 anos, concluiu o ensino médio através da EJA no fim de 2018. Para ele, que estudou durante um ano e meio (o tempo mínimo necessário, quando não há aproveitamento de estudos anteriores), as aulas presenciais fazem a diferença para a aprendizagem e desenvolvimento humano do aluno. “Optei pelo presencial porque acho que te ensina mais. Não só a questão acadêmica, mas para a vida. A experiência com colegas, professores. Sem contar que o ensino a distância é algo pré-determinado, se estuda em cima de apostilas. Aqui todo aluno tem atenção especial, até pelas turmas serem pequenas. Os professores são muito bons, sabem lidar com todo tipo de aluno. A escola ensina o aluno a voltar a estudar”, ressalta Eduardo.

Simone reitera a individualização do ensino e as turmas de cerca de 20 alunos. “Todos os professores têm experiência com EJA, são formados na área e há anos trabalham com esse público. A gente quer dar condições para esse aluno continuar em um técnico ou ir para a faculdade. Temos aula de fato, presencial, professor explica conteúdo e fazemos questão de individualizar o atendimento e esclarecer as dúvidas”, salienta. A título de ilustração, a coordenadora disse que uma das alunas que se formou em 2018, obteve pelo SISU, a 1ª colocação para cursar Licenciatura Plena em Ciências Físicas e Biológicas, na Universidade Federal de Santa Maria, campus Palmeira das Missões.

Eduardo vai seguir na escola, agora no técnico em informática. “Depois vou ver, por enquanto tenho mais dois anos pela frente e o técnico te dá um tempo a mais para decidir o que fazer depois”, pontua o estudante. Sérgio Michels, diretor do centro educacional, destaca ainda o custo relativamente baixo, na comparação com um curso de graduação. “O investimento em um técnico equivale a não bem um ano de faculdade, e já tem a profissão. A demanda é muito grande, assim como o mercado de TI, em expansão”, ressalta. Os cursos técnicos também estão com matrículas abertas até início de março, com possibilidade de bolsa.

Outro grande diferencial na escola, são as turmas com alunos de diferentes idades e realidades, assim como inclusões. “Já tivemos cadeirantes e deficientes visuais. Trabalhamos com todas as possibilidades, sem limite de idade. Isso que também dá a vivência ao aluno”, destaca Michels. Realidade comprovada e vivida por Eduardo, que confessou ter aprendido, com colegas mais velhos, e se tornar uma pessoa melhor.

Eduardo Flor, Eliana Haag (professora de biologia), Simone Mergener e Sérgio Michels