Centro de atendimento à mulher em fase final da obra em Sapiranga

Sapiranga – Um serviço importante e que, em breve, estará de cara nova e pronto para atender da melhor forma possível uma parcela importante da comunidade sapiranguense. Este é o cenário do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) Alzira Valesca Lampert Fett, de Sapiranga, que atende e presta acolhimento as mulheres vítimas de violência.

 

Por conta da infraestrutura antiga e dos danos causados pela chuva, além da forte demanda registrada, o espaço requereu uma intervenção completa, renovando toda a estrutura e ampliando o número de salas.

Para esta obra, a prefeitura conta com um aporte do Estado. O projeto da reforma foi enviado e aprovado, garantindo mais da metade dos R$ 103 mil que serão utilizados na reformulação do Cram. O restante do investimento provém do próprio Executivo.

Ao todo, a mudança cria sete salas, entre espaços para reunião, espaço da psicóloga e a sala do artesanato, quatro banheiros (sendo um para cadeirantes e outro exclusivo aos funcionários), uma cozinha e a recepção, além de todo o pátio que poderá ser utilizado para outras atividades.

Atendimentos realocados garantem continuidade no trabalho do Centro

Os trabalhos que estão sendo feitos no espaço oficial do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Sapiranga iniciaram no segundo semestre desse ano. A previsão é de que entre o fim de dezembro e o início de 2023 as obras sejam concluídas.

Considerado um serviço essencial e que não pode ser interrompido, a Secretaria de Assistência Social, que é quem coordena as atividades junto à equipe do Cram, encontrou outro local da Prefeitura para dar continuidade aos atendimentos. Por este motivo e de forma provisória, o Cram de Sapiranga atende na Av. Presidente Kenedy, nº 259, Centro (frente da Padaria Delícia), e segue com o plantão 24h e os atendimentos das 12h30 às 18h.

Responsáveis definem

José Balardin, secretário de Assistência Social. “Foi uma necessidade. Havia uma infiltração de água danificando as paredes. Então, em uma parceria entre município e Estado, foi arrecadado uma verba no sentido de reformar totalmente, dando condições melhores”.

Maria Isabel do Carmo, coordenadora do Cram. “É complicado, mexe com tudo (obra), mas é necessário, pois sentimos que precisa de mais espaço para poder auxiliar melhor as mulheres, porque vamos propor cursos e temos convênio com o Senai e o Sebrae”.