Região – Ao contrário dos grandes centros urbanos, onde o vandalismo e a depredação de cemitérios municipais é comum, Campo Bom, Sapiranga, Nova Hartz e Araricá não têm enfrentado problemas deste tipo. Com isso, o trabalho dos departamentos e das secretarias se volta para a qualificação dos espaços.
Em Nova Hartz, o Cemitério Municipal, que comporta até 5 mil pessoas, está com 30% da sua capacidade, ou seja, têm 1.500 corpos enterrados.
Os campo-bonenses, talvez, tenham uma das situações mais confortáveis. Nos últimos três anos foram construídas mais de 380 gavetas. Junto ao cemitério, há três capelas mortuárias, com locações entre R$ 76,20 e R$ 254,01. O coordenador do local, Carlos Marino da Silva, disse que todas as melhorias sugeridas são discutidas internamente. Em Sapiranga a prefeita, Corinha Molling, diz que há projeto para ampliar o Cemitério do bairro São Jacó.
O que os municípios fazem para manter a conservação:
*NOVA HARTZ
Sem problema de falta de vagas, a Prefeitura estuda a ampliação do Cemitério Municipal, de olho na demanda de médio a longo prazo. Neste ano, o espaço recebeu investimentos de R$ 3 mil, ganhando um poço artesiano e iluminação.
*ARARICÁ
A situação é tranquila. Conforme o prefeito, Sergio Machado, há pretensão de construir gavetas. No mês passado, o cemitério recebeu obras de paisagismo. Sergio diz que existe a chance de criar um novo espaço para velórios nos bairros Campo da Brazina e Imperatriz.
*CAMPO BOM
O coordenador do Cemitério, Carlos Marino da Silva, explica que a situação é cômoda. “São dez sepultamentos mensais”, conta. Nos últimos meses ocorreram melhorias no bebedouro e pinturas. As três capelas mortuárias contam ainda com ar-condicionado.
*SAPIRANGA
Uma licitação está em andamento para construir mais 192 gavetas no Cemitério do bairro São Jacó (foto acima). A previsão é de que o local receba investimentos de R$ 252 mil. Mensalmente, dez pessoas são sepultadas no local. A última obra no cemitério foi em 2011.