Casa Johann Schmidt, monumento histórico de Sapiranga é de 1845

Sapiranga – A Casa Johan Schmidt é muito conhecida pela população de Sapiranga. Fundada por volta de 1845, várias gerações de sapiranguenses tiveram algum tipo de contato com a casa.

Porém muitas pessoas não sabem sua origens, histórias e curiosidades. Por esse motivo que Maristela Steigleder, professora da escola Ayrton Senna, resolveu propor um trabalho para sua turma do 5° ano.
A atividade foi desenvolvida de abril a julho do ano passado, com pesquisas, conversas com historiadores do município, visitas ao museu e a própria casa Johan Schmidt. O resultado final, foi um trabalho excelente, que detalha aspectos do monumento não apenas para a nova geração, mas também para os mais velhos, que sempre tiveram curiosidade sobre o assunto.

 

A casa foi construída por Johann Schmidt, um dos primeiros imigrantes alemães que vieram para o município. Marceneiro por profissão, porém se dedicou mais a agricultura.
Para fazer a residência, Johann usou a criatividade. As arvores do local serviram como vigas, com as paredes feitas de barro, palhas e madeiras. Já o telhado, era de pequenas tabuas apoiadas em ripas. Quando apodreceram foram trocadas por telhas de zinco ou barro.
E o seu estilo era enxainel, como a maioria das casas na época.

 

Além de residência, também serviu como Fundação Cultural

Ao lado da casa havia uma roda d’agua que era muito utilizada, pois servia para a família e moradores vizinhos moerem cana, mandioca, milho, entre outras coisas.
E, como muitos dos imigrantes alemães faziam naquele período, os jardins da residência foram enfeitados com jardins repletos de flores, inclusive com a rosa, que virou símbolo de Sapiranga tempos mais tarde.
Além de abrigar a família Schmidt, a casa também serviu como Fundação Cultural, com exposições do museu, saraus, aulas de música e ensaios de orquestra.

Texto: Diego Moraes

Fotos: Arquivo Pessoal