Carta de reivindicações fortalece o complexo industrial da saúde

Movimento | Proposta é ampliar estratégia para incorporar tecnologias

A divulgação de um documento que registra as propostas debatidas entre os representantes dos laboratórios públicos oficiais, laboratórios privados, associações do setor farmacêutico e gestores públicos para impulsionar o setor farmacêutico é o resultado do 1º Encontro Nacional do Complexo Industrial e Inovação em Saúde. A proposta visa dar uma resposta rápida a necessidade de aprimorar a ferramenta das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP’s) como estratégia fundamental para nacionalização da tecnologia e promoção da inovação. A carta será finalizada na Assembleia da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), presidida pelo diretor do Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul, Paulo Mayorga, marcada para o próximo dia 24. O encontro foi promovido pela Alfob, com apoio da Interfarma e Grupo Farma Brasil, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília.

A abertura contou com a presença do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, e representação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), René Santos e Elton Chaves, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O presidente do Grupo FarmaBrasil, Reginaldo Arcuri, afirmou que cabe ao governo dispor de definições rápidas e objetivas. “O setor industrial da saúde é o único que pode colocar o Brasil na ponta. Não há outro setor com este potencial”, declarou. O presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Antônio Britto, defendeu mudanças nas PDP’s reafirmando que elas são indispensáveis para o futuro do país, na busca da autonomia nacional, mas que os processos precisam ser aprimorados. O diretor institucional da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), Márcio Bósio, ressaltou que a saúde é um indutor do desenvolvimento, que rapidamente incorpora tecnologias. “É importante entender a saúde como um setor inovador”, declarou.

Crédito da foto: Divulgação

Quer ler o restante desta notícia? Assine a edição impressa do Jornal Repercussão. Ligue para: (51) 3064-2664