Campo Bom ultrapassa os 3 mil casos de Covid-19 e acende alerta

Foto: Melissa Costa

Região – A secretaria municipal de saúde (SMS) de Campo Bom registrou, nos últimos sete dias (entre 3 e 10 de novembro), 213 novos casos de coronavírus no município, ultrapassando a marca dos 3 mil casos confirmados, com um total de 3.060. As novas confirmações representam 7% de todos os casos no município desde o início da pandemia no país. Além disso, o boletim epidemiológico divulgado pela SMS na última terça-feira (10) apontava um total de 14 pacientes hospitalizados com complicações da doença. Destes, 10 estão internados no Hospital Lauro Reus, um no Hospital Regina e um no Hospital Unimed, ambos em Novo Hamburgo, um no Hospital de Garibaldi e o último no Hospital de Camaquã. Até o momento, foram registrados 51 óbitos em função da Covid-19 em Campo Bom.

 

Por outro lado, com quase 10 mil testes realizados em Campo Bom, entre testagens rápidas e RT-PCR (foram 9.873 até a última terça), a SMS registra que 2.858 pacientes já se recuperaram dos sintomas causados pelo coronavírus. Aproximadamente 15% da população campobonense já foi testada para a doença.

 

Em Sapiranga, são 3.442 casos positivos da doença em oito meses de pandemia no Brasil, sendo que 125 (3,6%) foram registrados somente na última semana. A SMS sapiranguense registra também 61 mortes de pacientes com confirmação da doença, e um total de sete hospitalizados até a última terça (10). São quase 11 mil testes realizados em Sapiranga (10.940), que representa uma testagem de 13,7% da população de pouco mais de 80 mil habitantes. Entre os resultados positivos, 3.280 pessoas já estão recuperadas dos sintomas da doença.

“Não estamos isentos de riscos”

Em relação aos números crescentes no município, a secretária de saúde de Campo Bom, Suzana Ambros, afirmou, em entrevista recente ao Grupo Repercussão, que não é momento de baixar a guarda. “Ainda é momento que inspira cuidados. As pessoas devem se conter na aglomeração, porque ainda não estamos isentos de riscos”, disse.

O presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Fernando Spilki, também explicou que a chegada de uma segunda onda de casos no Brasil depende das atitudes da população. “A palavra de ordem continua sendo cautela. E muita atenção nos números. Ao primeiro sinal de elevação, quanto mais cedo agirmos, mais efetivo é. Então, começou a aumentar, tem que ser restritivo, tem que adotar medidas que evitem a disseminação”, explicou.