Capistalismo | Ofertas forçam postos a diminuirem preços
Região – Motoristas que circulam pelo Vale do Sinos esta semana podem encontrar em Campo Bom uma das gasolinas mais baratas da região. Quem entra e sai do município pela Avenida Brasil vê estampada nas placas de um posto de combustível o preço de R$ 2,99 para o litro da gasolina comum. O preço é 10% menor do que o praticado por outros estabelecimentos de venda de combustíveis existentes na área de circulação do Jornal Repercussão (Araricá, Campo Bom, Nova Hartz e Sapiranga).
Aliás, em Sapiranga, o preço mínimo praticado pelos postos fica na casa dos R$ 3,23, conforme o Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O preço mais alto encontrado em Sapiranga foi de R$ 3,29.
Preço pesa no bolso do consumidor
Para os motoristas donos de veículos populares, que possuem tanques de combustíveis de 40 litros, abastecer em um estabelecimento onde a gasolina está mais acessível é sempre um fator determinante. Por exemplo, um consumidor que optar por abastecer um veículo em um posto de combustíveis que cobra R$ 2,99 o litro da gasolina comum, desembolsará R$$ 119,60. Agora, quando o cliente procura um posto e abastece o veículo com uma gasolina a R$ 3,29, o custo sobe cerca de 10% e a conta fica mais salgada, chegando a R$ 131,60, ou seja, R$ 12 reais a mais.
Guerra de preços entre os postos
A realidade não é muito diferente em Novo Hamburgo. Quem circula diariamente pelo município hamburguense também encontra postos sem bandeira vendendo a gasolina comum abaixo dos R$3,00. O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado do RS (Sulpetro/RS) revela em seu site que o consumo de combustíveis no Brasil cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2015, para 34,6 bilhões de litros, mas já dá sinais de desaceleração neste início de ano, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).