Campo Bom – A proliferação do mosquito Aedes Aegypti aumenta no verão. Com a chegada do calor, e de dias mais úmidos, os ovos do mosquito que, quando infectado pode transmitir dengue, febre amarela, zika e chikungunya, tendem a se abrir com mais facilidade. A forma mais eficaz para o combate do mosquito é eliminar os focos de água parada, principalmente água limpa.
A Prefeitura e Secretarias vêm se mobilizando para controlar a proliferação. A Secretaria de Saúde instalou placas e cartazes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Pronto Atendimentos (PA) e nos Centros Maternos Infantis (CMI). Desta forma, o Município consegue orientar a população sobre como evitar o Aedes Aegypti e alerta ainda quanto ao número de focos do mosquito em cada bairro.
A Secretaria de Finanças solicitou que moradores mantenham seus terrenos baldios limpos e roçados. As ações têm finalidades diferentes, mas acabam unindo esforços contra as doenças.
Segundo a secretária de Saúde, Suzana Ambros Pereira, é importante que a comunidade se una e ajude no combate. “Eliminar os criadouros do mosquito é papel de todos nós. O descuido com relação aos cuidados preventivos facilitam a proliferação do mosquito. Por isso, cada pessoa deve semanalmente olhar sua casa para verificar se existe algum recipiente com água parada, como calhas entupidas, pneus velhos, garrafas, vasos de flor, entre outros pontos. É como se fosse uma limpeza, que deve ser feita ao menos uma vez por semana”, destaca.
Focos do mosquito Aedes Egypti por bairro
Os bairros Imigrante Norte e Aurora são os que têm o maior número de focos do Aedes Aegypti. Ao todo são 60 focos por bairro. Após, estão Metzler e Firenze, com 47 focos. Imigrante Sul e Celeste têm 41 focos.
Os bairro com menos de 30 focos são: Santa Lúcia e Quatro Colônias, com 24 focos, Operária com 20 focos e os bairros 25 de Julho e Mônaco com 17 focos. No Centro há 16 focos, Rio Branco e Paulista 15 focos cada e Cohab Leste, Porto Blos e Barrinha com 4 focos cada.