Campo Bom se destaca na região por ser única com controle populacional animal

Região – Um problema crescente nos municípios da região tem sido o abandono de animais. Além da necessidade de uma consciência coletiva sobre castração e cuidado, as administrações municipais também agem.

Em Nova Hartz, o abandono de cães e gatos são comuns, principalmente no bairro Campo Vicente. Conforme Neri Chicatto, secretário de Saúde do município, o departamento de Vigilância Sanitária vem realizando atendimentos de animais em
casos de zoonoses e doenças transmitidas dos animais ao homem. “Quanto ao controle da população de animais errantes, o Município ainda não possui nenhuma política, mas ressaltamos que estamos em busca para realizar este controle”, pontua Chicatto.

Sapiranga hoje conta com o Projeto de Castração de animais de rua e de famílias de baixa renda. O município, entretanto, não possui um levantamento do número de animais que vivem nas ruas. Conforme a Secretaria de Saúde, o projeto de castração foi liberado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária, por enquanto, apenas para os cães internos no Centro de Controle de Zoonoses. Todos os animais do CCZ estão castrados, vacinados e desverminados. Todos estão disponíveis para adoção responsável.

“Realidade em araricá não é boa”

A declaração acima é de Gustavo Uriartt, engenheiro agrônomo da Secretaria de Meio Ambiente do Município. Isso porque a cidade não possui um Canil Municipal para recolhimento dos animais. “A situação só não é pior porque são poucos os cães abandonados e eles são cuidados pela vizinhança no que podemos chamar de guarda compartilhada”, ressalta Uriartt. O município também não possui um censo com o número total de animais de rua. Araricá realiza ações pontuais de castração e adoção responsável, custeados por eventos específicos para arrecadação de verba.

Censo animal

Campo Bom finalizou em 2017 a primeira etapa do Censo Animal, cobrindo 60% da cidade. Até agora, o número estimado é de 1.500 animais de rua. O censo, segundo João Flávio, secretário de Meio Ambiente, servirá para indicar os bairros com mais ocorrências. “A partir disso iremos direcionar futuras ações de fiscalização, controle populacional e de doenças, visando, a longo prazo, diminuir a população animal nos locais”, salienta João. Um Castra Movel já está previsto pela SEMA, assim como um container adaptado, já licitado, que servirá para procedimentos mais complexos e, em processo de licitação, um centro de recuperação pós-procedimentos.