Campo Bom – Em um período onde centenas de famílias perderam seus empregos ou enfrentam redução do seu poder de compra, toda e qualquer ajuda é bem-vinda. Neste sentido, especialmente, para não deixar desassistidos as famílias cadastradas nos Centros de Referência e Assistência Social (Cras) ou que aderiram à lista de cestas regulares do Cras, a Prefeitura tem entregue cestas de alimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social.
De 23 de março a 23 de setembro (ou seja, seis meses) através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação (SDSH) foram entregues 9.028 cestas de alimentos, beneficiando mais de quatro mil pessoas. No comparativo com 2019, a SDSH contabiliza um aumento de 979,21% da média mensal de cestas liberadas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e a Prefeitura.
Para efeito de comparação, em 2019, 1.844 cestas de alimentos foram concedidas, e, em 2020, 9.028 cestas. Desde o mês de março, a média é de 153,66 cestas liberadas mensalmente.
Além do grande volume de alimento, é possível constatar o significativo percentual financeiro despendido para o repasse de alimentos: foram aproximadamente R$ 969.000,00. Parte destes valores foram custeados com recursos do município e também do Governo Federal.
Avaliações só mediante entrevista presencial nos CRAS e informações documentais
A coordenadora Geral de Assistência Social da Prefeitura de Campo Bom, Luciane Taufer, explicou ainda que as avaliações nesta fase estão sendo feitas mediante entrevista presencial nos CRAS e informações documentais: “Contudo, tão logo as visitas domiciliares estejam plenamente liberadas, haverá verificação nos domicílios e novos processos de triagem”, pondera.
Famílias avaliadas estão recebendo
A Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação argumentou que as cestas de alimentos foram destinadas às pessoas/famílias já cadastradas nos CRAS ou que já constem na lista de cestas regulares do CRAS por terem sido avaliados como famílias em situação de vulnerabilidade social e estarem em acompanhamento e/ou participando de programas sociais do Governo Federal (usuários dos programas Primeira Infância Melhor e Criança Feliz, Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, do programa PAIF e PAEFI, etc..).
A coordenadora Geral de Assistência Social da Prefeitura de Campo Bom, Luciane Taufer, explicou que parte da procura pelos serviços do CRAS são espontâneos ou por encaminhamentos da rede de proteção social local: “São pessoas e famílias em um quadro de vulnerabilidade social, avaliadas por equipes profissionais. Estas, em sua maioria, encontram-se em situação econômica frágil por consequência da pandemia do coronavírus”, situa.