Campo Bom realiza busca ativa de alunos fora da escola

Foto: PMCB

Campo Bom – A prefeitura de Campo Bom está intensificando o processo de busca ativa dos alunos em evasão escolar. Isso porque as restrições impostas pelo coronavírus, no que diz respeito à impossibilidade de aulas presenciais, têm sido determinantes para o afastamento de alunos das escolas, principalmente na Educação Infantil. “À medida que o período de aulas remotas vai avançando, os pais vão encontrando dificuldades em acompanhar, monitorar e manter seus filhos motivados para as atividades domiciliares, levando-os muitas vezes a decidirem pela interrupção das tarefas pedagógicas e do acesso dos filhos à escola”, explica a coordenadora-geral da Educação de Campo Bom, Marcia Tornin. Cerca de 70 alunos da rede municipal foram transferidos para outras localidades durante o período da pandemia, e a quantidade de alunos que não estão acompanhando as atividades remotas é monitorado constantemente pela escola, mantendo a busca ativa permanente.

Compromisso com a Educação

De acordo com o a coordenadora, a Secretaria de Educação e Cultura tem o compromisso de manter as estratégias de busca ativa através do Plano de Ação Conjunta de Prevenção à Infrequência e Evasão Escolar, articulado entre escola, família, Assistência Social, Conselho Tutelar, Secretaria de Educação e Cultura e Ministério Público. “Manter o vínculo com a escola é a maior preocupação de gestores e professores, uma vez que o abandono será um dos principais efeitos desse período prolongado de paralisação das atividades presenciais regulares, especialmente dos alunos em situação de maior vulnerabilidade social”, afirma.

O processo inicial de busca ativa dos alunos é de responsabilidade de cada escola, que procura fazer contato com pais ou responsáveis via telefone, whatsapp ou Facebook. Caso necessário, o Município aciona o assistente social de referência da escola para atendimento presencial ou visita domiciliar àquela família. Persistindo a atitude omissiva dos pais, o próximo passo é recorrer aos órgãos de proteção, inicialmente por meio do Conselho Tutelar e, conforme o caso, encaminhamento ao Ministério Público.