Campo Bom e Sapiranga geraram 645 postos de trabalho em novembro

Foto: Ilustração

País – O mês de novembro teve saldo positivo de 414.556 novos postos de trabalho com carteira assinada. É o quinto mês consecutivo com saldo positivo de empregos e o melhor do ano até o momento. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quarta-feira (23), pelo Ministério do Trabalho.

Esse também é o melhor resultado para todos os meses desde o início da série histórica do Caged, superando o recorde anterior registrado no último outubro.

De acordo com o ministério, os números confirmam a retomada do crescimento econômico do país com a retomada gradual do emprego formal. E também registram as contratações temporárias típicas deste período do ano.

O saldo positivo registrado em novembro é resultado de 1.532.189 admissões e 1.117.633 desligamentos. O bom desempenho foi puxado pelo setor de serviços, com 179.261 novas vagas, e comércio, com 179.077. Na indústria, o saldo foi positivo em 51.457 e na construção civil, em 20.724.

Empregos em 2020
No acumulado do ano, o saldo é de 227.025 novos postos de trabalho formais. É a primeira vez desde a chegada da Covid-19 que o saldo acumulado do ano é positivo.

Criação de empregos nas cinco regiões
Em novembro, as cinco regiões do país tiveram saldo positivo. O Sul teve a maior alta, 1,28%, na criação de empregos com carteira assinada, seguido pelo Nordeste, com alta de 1,14%. No Sudeste, a alta foi de 1,08%, no Norte, de 0,88%, e no Centro-Oeste, de 0,59%.

Trabalho intermitente
Em novembro, a modalidade de trabalho intermitente registrou 20.429 admissões e 9.340 desligamentos, gerando saldo positivo de 11.089 empregos, envolvendo 6.827 estabelecimentos contratantes. Um total de 222 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

O trabalho intermitente se manteve com saldo positivo desde o início da Covid-19, com exceção do mês de abril. No acumulado de janeiro a novembro, gerou saldo positivo de 64.327 empregos.

Empregos Preservados
O Programa Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego permitiu 20.061.982 acordos entre 9.836.704 empregados e 1.464.575 empregadores no Brasil. Até o momento, o programa desembolsou R$ 31,3 bilhões.

O programa foi criado em abril para preservar empregos e renda que ficaram ameaçados pelo impacto do novo coronavírus na economia. Para isso, autoriza empresas, quando houver acordo entre empregador e empregado, a reduzirem proporcionalmente a jornada de trabalho e salário ou suspenderem temporariamente o contrato de trabalho.

Fonte: Governo Federal