Campo Bom e Sapiranga enfocam a coleta seletiva

Região – O prefeito de Campo Bom, Faisal Karam e a prefeita de Sapiranga, Corinha Molling, estão de olho no manejo adequado dos resíduos orgânicos e recicláveis descartados pelos moradores das duas cidades. Enquanto que os campo-bonenses reciclam 19% das 50 toneladas de lixo doméstico recolhidas diariamente, Sapiranga recicla 8 % do seu rejeito.
Para ampliar de 19% para 29% o percentual de lixo reciclado, a Secretaria de Meio Ambiente de Campo Bom, anunciou recentemente a ampliação para toda a cidade da coleta seletiva. Hoje, o gerenciamento do lixo campo-bonense é referência no Estado, sendo um dos únicos municípios que recolhe, recicla e dá o destino final, sem sair de Campo Bom. “Temos um gasto médio de R$ 350 mil mensais. Isso significa que, em quatro anos, gastamos R$ 16 milhões apenas no gerenciamento do lixo”, destaca o prefeito, Faisal Karam.
Por outro lado, Sapiranga inicia movimentos para retomar a sua coleta seletiva (paralisada há anos). E um dos pilares que a prefeitura pretende utilizar para recuperar o tempo perdido, são os trabalhos de educação ambiental desenvolvidos nas escolas e no Centro de Educação Ambiental (Cemeam). “A campanha criada há mais de 10 anos será retomada”, relata o fiscal do serviço de coleta sapiranguense, Elói Mertins.
Em Nova Hartz, a coleta seletiva das oito toneladas de resíduos domésticos recolhidas diariamente é desenvolvida em parceria com a Associação de Recicladores Nascente de Vale.
Em Araricá, não existe coleta seletiva. Os rejeitos recolhidos são separados, posteriormente, na Usina do Campo da Brazina.

Programas distintos

– Campo Bom possui diferentes ações para a coleta de materiais rejeitados pelos moradores, são eles:

Cacotreco: recolhe móveis e objetos domésticos em desuso, gratuitamente. Agendamentos pelo telefone: 3598-8643.

Ponto de Entrega Voluntária: Nas escolas municipais, postos de saúde, na Prefeitura, Fórum, Ministério Público e entidades/empresas parceiras.

Porta a porta: É o recolhimento diário. Mais dois caminhões foram incorporados à frota para a coleta seletiva.

ELE EXPLICA A SITUAÇÃO

“Este é um momento especial. Campo Bom foi um dos primeiros municípios no Vale do Sinos que iniciou a coleta seletiva. No passado, fizemos um trabalho forte de conscientizar os catadores. A partir deste momento os trabalhadores passaram a ganhar bem mais. Muitas famílias que passam por necessidade fazem da coleta uma fonte de renda. É importante ressaltar que a partir do momento em que se tem um material reciclável mais selecionado, consequentemente, o valor de comercialização é maior”.

Faisal Karam, prefeito de Campo Bom.