Campo Bom é classificada com risco médio de contaminação pelo novo coronavírus

Campo Bom – Conforme o modelo de distanciamento controlado do Rio Grande do Sul apresentado sábado, 9 pelo governo do Estado, Campo Bom está enquadrada no grupo de cidades com risco médio de contágio pelo novo coronavírus. Baseado na segmentação por regiões e por setores de atividade econômica, o método prevê quatro níveis de restrições, representados por bandeiras nas cores amarela, laranja, vermelha e preta, que irão variar conforme a propagação da doença e a capacidade do sistema de saúde em cada uma das 20 regiões pré-determinadas. Objetivo é implementar a retomada gradual das atividades econômicas em meio à pandemia de coronavírus. O prefeito Luciano Orsi considera que o decreto determinando que os comerciantes exijam o uso de máscaras de seus clientes foi uma das ações com mais resolutividade quanto ao uso do equipamento.

Campo Bom recebeu a cor laranja, o que significa estar com um dos dois cenários: média capacidade do sistema de saúde e baixa propagação do vírus ou alta capacidade do sistema de saúde e média propagação do vírus. Pela classificação, comércios, indústrias e serviços terão de seguir regras de funcionamento menos rigorosas do que as cidades classificadas com a bandeira vermelha, por exemplo. O programa de distanciamento controlado prevê, nos casos mais críticos, bandeira preta. Em Campo Bom está permitido, por exemplo, o funcionamento do comércio em geral, desde que atendidas restrições de público e redução de funcionários. Vale tanto para estabelecimentos na rua quanto centros comerciais.

Patrícia Brandão de Godoy, 37 anos, proprietária de uma loja de objetos de decoração no Centro, está contente com o enquadramento que Campo Bom recebeu no distanciamento controlado e observa que a população tem se mostrado consciente. “Dá para ver que as pessoas estão utilizando as máscaras no dia a dia. Quando chega alguém aqui na loja sem o acessório, eu alerto e o cliente logo coloca”, comenta.

A estimativa do secretário de Segurança e Trânsito, Rosalino Constante Seabra – que coordena a ação Todos por Campo Bom – é de que 70% da população tenha aderido ao uso do equipamento. Essa é a mesma impressão que tem a empresária Rosângela Quadros, 40, dona de um bazar na Rua Carlos Cerino Feltes, no Centro. “Estou impressionada. Trabalhei no fim de semana e só uma pessoa veio aqui sem máscara. Ela acabou comprando aqui. Todo mundo já sabe que, se não estiver usando, não vai entrar nos estabelecimentos. Está todo mundo muito consciente”, pontuou.

Fonte: PMCB

Fotografia: Marcelo Kervalt