Campo Bom diz que não faltam ginecologistas

Mulheres que utilizam a rede pública de saúde chegam cada vez mais cedo ao Centro Materno Infantil (CMI) para agendar um horário com médicos ginecologistas. O problema das mulheres que utilizam o SUS em Campo Bom pode ser constatado, especialmente, nas manhãs de quintas-feiras, quando elas chegam ao recém-inaugurado CMI, na Rua São Paulo, Centro.
Durante a sessão de segunda-feira (12) vereadores de oposição cobraram dos governistas a contratação de mais médicos ginecologistas. A oposição diz que o município possui apenas quatro ginecologistas para atender 30 mil mulheres campo-bonenses.  Porém, de outro lado, a Prefeitura rebate e diz que há mais de 15 profissionais para atender as mulheres a partir dos dez anos.
Falta interesse
Alexandre Hoffmeister – que já foi secretário de Saúde de Campo Bom – disse que uma das dificuldades na contratação de ginecologistas está relacionada na desistência dos aprovados nos concursos e a escassez de profissionais. O empenho da Prefeitura para contratar médicos especialistas como otorrinolaringologistas, traumatologistas e ginecologistas foi destacado pelo vereador. “A Prefeitura está buscando mais profissionais”, revela.
Prefeitura responde
O discurso dos vereadores foi rebatido pela Prefeitura. A Secretaria de Saúde informou que o público alvo de atendimento ginecológico em Campo Bom é de 26 mil mulheres. A rede pública de atendimento é composta por 15 profissionais que fazem 800 atendimentos mensais. As consultas são atendidas em até 30 dias e as filas em algumas UBSs resultam da iniciativa da comunidade em retirar a ficha antes do horário de distribuição. O CMI presta 140 atendimentos semanais.