Campo Bom adquire microscópios

Campo Bom – Um conjunto de dez microscópios ópticos e dez estereoscópios (populares lupas) estão sendo adquiridos para todas escolas que possuem de 6º a 9º ano. O investimento para compra dos equipamentos para o desenvolvimento de pesquisas e aprendizagem na área de Ensino de Ciências da Natureza é de aproximadamente R$ 39 mil provenientes do Governo Federal por meio da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE). “Algumas escolas já possuem microscópios, mas são equipamentos antigos que apesar de funcionarem bem, devido as manutenções realizadas, não são suficientes para os alunos utilizarem. Esses equipamentos serão úteis para a observação de microrganismos na água e no solo”, explica a secretária municipal de Educação e Cultura, Simone Schneider.

Os microscópios serão trinoculares possibilitando o uso para a ampliação e registro das imagens observadas com a utilização de câmeras.

Composto por lentes, o equipamento permite ver objetos não perceptíveis à olho nu. A entrega acontece assim que concluído o processo licitatório.

Microscópio no ensino

Em Campo Bom, o Documento Orientador Curricular Municipal prevê que para o ensino de Ciências, o estudante não só deve ser capaz de entender os fenômenos naturais do mundo em que vive, mas também deve ter capacidade de atuar sobre ele. Segundo Simone, “com os equipamentos, os alunos podem exercer de fato a observação e a experimentação para buscar e propor soluções com base no método científico”, acrescenta.

Compreender o funcionamento da vida

O biólogo e secretário de Meio Ambiente, Jeferson Timm, explica como o equipamento auxiliará na educação. “Ajuda o aluno a ter uma dimensão do mundo microscópico, desde células de formação do corpo até o entendimento da existência dos microrganismos, bactérias, vermes e parasitas. Mostra os estômatos da planta, como ela respira e como faz fotossíntese. E ajuda a entender o funcionamento da vida como um todo”, afirma. O secretário afirma ainda que um microscópio contribui para que os alunos entendam mais sobre os vírus. “Claro, não se pode ver um vírus, mas olhando para uma célula pode se ter a compreensão do que ele pode fazer”, finaliza Timm.