Câmara de Sapiranga volta a entrar em ebulição e semana será decisiva

Assim como no final do ano passado, a Câmara de Vereadores de Sapiranga volta a viver momentos de tensão. Isso porque na semana que vem ocorre a eleição da Mesa Diretora. E, mais uma vez, o PP é o pivô da polêmica, pois os que disputarão o principal cargo (presidente) em 2020 são da sigla. A disputa entre Adriano Oliveira (foto à direita) e Juca (na foto, à esquerda) promete ser acirrada e deve ser decidida por um ou dois votos de diferença no máximo.
Ouvindo as propostas dos dois lados da história, esta coluna notou que são similares. Ou seja, os dois candidatos prometem lutar por ainda mais transparência na Casa, redução de cargos e concurso público. O grande embate, porém, é por um acordo, que teria sido realizado no final de 2016. Em tese, seria a vez de Adriano Oliveira assumir a Câmara. “Eu cumpri um acordo feito. Mesmo sendo o vereador mais votado do PP, abri mão para o Juca ser o presidente em 2017 (1º ano da legislatura) pela história dele no partido. O acordo era ainda para elegermos Balardin em 2018, Olívia em 2019 e eu para 2020. Mas ele me fincou a faca. Fico muito triste com isso. Não cumpriu com a palavra dele. Por isso a política é tão desacreditada pelo povo. Quero uma oportunidade de ser presidente para mostrar ainda mais o meu trabalho”, disse Oliveira.
Juca reconheceu o acordo, mas disse que nunca pediu para ser o presidente em 2017. “Nenhum do PP queria assumir em 2017, então peguei. O acordo terminou aqui no ano passado quando deu a polêmica. Eu disse recentemente que ia votar no Adriano, mas como a maioria me procurou e pediu pra mim colocar meu nome, repensei e voltei atrás. Queremos seriedade e não enganar ninguém. Estou com a cabeça erguida”, frisou Juca.