Caixa revela que mais 104 milhões de brasileiros não se encaixam nas regras para auxílio emergencial

País – Até a noite de sexta-feira, 10, cerca de 104,1 milhões de pessoas que tentaram se registrar para receber o auxílio governamental de R$600,00 tiveram o pedido negado. De acordo com a Caixa Econômica Federal, encontram-se neste grupo aqueles que não têm direito porque não estão no Cadastro Único do Governo Federal, possuem envolvimento com fraude ou desinformação em relação aos critérios exigidos.

Os pedidos são analisados pela Dataprev, que é a empresa de tecnologia vinculada ao Ministério da Economia, com apoio do Banco do Brasil. O governo tem enfatizado a questão das possíveis fraudes no auxílio emergencial e a Polícia Federal e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) já trabalham no mapeamento de quem tenta se aproveitar da crise.

Segundo a Caixa, 31,5 milhões de brasileiros concluíram cadastro até sexta-feira à noite e cerca de 135,6 milhões de mensagens por celular (SMS) foram enviadas para a confirmação do cadastro do auxílio emergencial. A central 111, na qual os brasileiros podem tirar dúvidas e pedir informações, recebeu até o momento 8,6 milhões de ligações. O diferencial entre o número de mensagens enviadas por celular para a confirmação dos cadastros e o número de cadastros aceitos sinaliza a quantidade de pessoas que não têm direito ao auxílio emergencial.

Quem tem direito?

O auxílio emergencial de R$600,00 deve ser pago em três parcelas durante a crise do Covid-19 para trabalhadores informais, intermitentes inativos, autônomos e mulheres que são chefes de família. Para estar apto ao recebimento do auxílio, o trabalhador não pode receber aposentadoria, seguro-desemprego ou ser beneficiário de outra ajuda do governo. Também não pode fazer parte de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família.

FONTE: Redação Grupo Repercussão