Sapiranga – Reportagem publicada na edição anterior escancarou um grave problema. Nem mesmo os Bombeiros e a Corsan (os dois entes que deveriam saber se estes equipamentos estão na sua plenitude de funcionamento) sabiam informar com exatidão qual é a realidade no município.
De quarta-feira (24) até a quinta-feira (25), os Bombeiros de Sapiranga percorrerão todos os 37 pontos cadastrados na corporação para elaborar e atualizar com precisão este importante diagnóstico. Dado estatístico repassado em primeira mão para o Repercussão mostra que dos 37 equipamentos sete (7) estão fora de operação, oito (8) estão em condições ruins está em situação regular. Dos 37 hidrantes, 12 equipamentos estão em situação ótima. Mas, o agravante nesta situação é que este levantamento não é atualizado há anos, portanto, estes dados dos hidrantes em situação fora de operação e em situação ruim podem ser ainda maior. O mesmo pode ocorrer com os equipamentos em situação de bom e ótima.
Diante desta situação o comandante, Jurandir Santos de Lima, deu início a Operação Tiradentes para verificar todos os hidrantes da cidade, para, em seguida, enviar ofício a Corsan, solicitando todos os reparos necessários.
Funcionamento é importante e a localização também
O tenente Jurandir explica que os hidrantes ficam em pontos estratégicos para auxiliar no abastecimento dos caminhões. “Cada bairro tem hidrantes em pontos estratégicos que conseguem atender uma demanda. Se houver um incêndio de grandes proporções nesses bairros, temos aqueles pontos definidos e tem o hidrante do quartel em último caso, se algum hidrante não estiver funcionando bem”, disse. Ainda, segundo legislação, cada novo loteamento deve contar com hidrantes previstos em projeto, porém, o mesmo não se aplica a bairros antigos. Por este motivo se dá a necessidade de verificação dos pontos e bom funcionamento.
Foto: Corpo de Bombeiros de Sapiranga