Bombeiros de Nova Hartz rompem fronteiras

Foto: Bombeiros Voluntários de Nova Hartz

Nova Hartz – Contar com uma entidade estruturada abre portas, cria referências na população e fortalece e germina a semente da solidariedade entre os municípios. E, um exemplo claro e nítido, está ocorrendo através dos Bombeiros Voluntários de Nova Hartz. Na última semana, a corporação rompeu fronteiras territoriais (por lei, a entidade só poderia atuar em Nova Hartz) e foi acionada pelos Bombeiros de Sapiranga e de Parobé, para auxiliar no controle de incêndios florestais nos municípios vizinhos.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Nova Hartz, Glaucio Dietrich, destaca a importância de estar apto e capacitado para atender ocorrências importantes: “Na quinta-feira (30), fomos chamados, em Sapiranga, por volta das 21h30, para controlar um incêndio florestal atrás do Sesi. Recentemente, fomos acionados para atuar, em Parobé. Isso demonstra que contamos com a confiança dos colegas bombeiros de outros municípios e reafirma que a sociedade só tem a ganhar com entidades fortes que zelam pelo bem-estar das pessoas”, analisou Glaucio Dietrich.

Nos últimos dias os Bombeiros Voluntários de Nova Hartz, Igrejinha e Rolante atuaram no controle de incêndios florestais, industriais e residenciais em diversos municípios: “Se não houvesse esses bombeiros voluntários organizados e fortes a situação seria crítica”, cita.

Conjuntura

Consciente da importância dos Bombeiros Voluntários, Glaucio vai além: “É um absurdo criar normativas através dos Bombeiros Militares, que tentam criar restrição de atendimento para nós, voluntários. Possuímos quarteis de bombeiros voluntários em Igrejinha, Rolante e Nova Hartz que prestam apoio ao Corpo de Bombeiros Militar que são fundamentais”, defende Glaucio Dietrich.

Sociedade civil organizada

Outro ponto destacado por Glaucio é a força da sociedade civil que integra os bombeiros voluntários nos municípios: “Nas ações das últimas semanas, conseguimos chegar com oito a 15 bombeiros voluntários nas ocorrências conjuntas. Isso proporciona uma mão de obra qualificada e o atendimento fica mais ágil na extinção dos sinistros. Entendo que o Estado precisa estabelecer uma política de fortalecimento dos bombeiros voluntários, com lei própria”, analisa Glaucio.