Bombeiros combatem incêndio às margens da RS-239 em Sapiranga

Sapiranga – O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater um incêndio em uma residência às margens da RS-239 no final da tarde desta terça-feira, 16 de abril.

Por volta das 18 horas, dois caminhões do Corpo de Bombeiros de Sapiranga se deslocaram até a residência que fica na rua Campo Bom, próximo a última saída para a RS-239, com sentido Sapiranga – Campo Bom. Chegando ao local, os bombeiros atuaram no combate às chamas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo iniciou em um cômodo de alvenaria, nos fundos da casa. Curto-circuito foi descartado, pois a residência não estava com a energia elétrica ligada. No local do incêndio, havia alguns armários com roupas, que ficaram completamente queimados. As chamas destruíram o cômodo em que o incêndio começou. Felizmente o fogo não se propagou para o resto da casa, que era de madeira. As causas não foram diagnosticadas.

Fogo pode ter sido criminoso, acredita irmã da proprietária

De acordo com Vera Fontoura, que seria irmã da proprietária do imóvel, o fogo é criminoso. ” Foi um casal, foi criminoso. Eles ligaram para minha sobrinha, sabiam meu nome, disseram o nome da minha irmã, que é a proprietária. O rapaz disse que minha irmã tinha dado a casa para ele cuidar, mentira! Eles invadiram, dormiram dentro. Como ouviram um ‘não’, vieram aqui e colocaram fogo”, disse Vera. “Ela (irmã) estava reformando para alugar. Além de não ter lucro nenhum, agora tem prejuízo” conta Vera, que relembra o tempo em que morou na residência. “Morei aqui desde adolescente, olha o estado que a casa está, destruíram tudo. Quando eu não tinha onde morar eu paguei aluguel, trabalhei e paguei aluguel, é assim que funciona” relembra Vera.

Casa já foi invadida anteriormente

Vera conta que a casa já foi invadida em outras oportunidades, e manutenções eram constantemente necessárias no imóvel, mas nunca foi colocado fogo. “Ela (irmã de Vera) já trocou porta, trocou janela, mas nunca tinham vindo aqui e colocado fogo, um estresse que parece que nunca vai terminar, falta de respeito. Por isso já somos conhecidos na polícia, por um monte de vezes que já invadiram aqui e demos queixa”, conta.