Bombeiro que tem o próprio caminhão sofre acidente em Sapiranga e conta curiosidades para consertá-lo

Rodrigo mostra, orgulho, o caminhão de bombeiros de 1973 Foto: Deivis Luz

Sapiranga – Sofrer um acidente de trânsito nunca é desejável para ninguém. Além dos transtornos com o registro da ocorrência, tem toda a parte de providências para consertá-lo. E, justamente, foi o que aconteceu com o bombeiro voluntário e guarda municipal, Rodrigo Tressoldi. O sapiranguense é o feliz dono de um caminhão de bombeiro Mercedez Benz modelo 1113, ano 1973. No mês de setembro, Tressoldi se envolveu em um acidente de trânsito com um automóvel, na Av. Travessão Ferrabraz. Apaixonado pela sua peça de colecionador, Tressoldi enfrentou um jornada de mais de 60 dias para consertar o seu caminhão, que envolveu até mesmo troca de e-mails com bombeiros alemães para localizar um farol que quebrou no acidente e necessitou ser substituído. “Antes, eu imaginava que teria que mandar vir da Alemanha esse farol. Mas, para minha grata surpresa, encontrei uma peça similar no velho Fusca ano 1960, que carinhosamente é chamado de ‘olho de sapo’. Foram semanas de trocas de e-mails com bombeiros da Alemanha”, relembra.

 

Pela quilometragem, seria seminovo

O caminhão originário da Alemanha está com pouco mais de 50 mil quilômetros, veio para o município de Palmito, em Santa Catarina e Rodrigo adquiriu ele no município de São Carlos, no mesmo Estado, e veio rodando com ele para Sapiranga. “Meu hobby é dar uma volta com ele pelo município e em outras cidades. Procuro manter toda a originalidade do caminhão que ainda conta com adesivos educativos colados no seu painel”, comenta Rodrigo Tressoldi.

 

Após a pandemia, desejo é levar caminhão nas escolas e desenvolver o lúdico

O caminhão possui capacidade para comportar sete tripulantes e possui ainda preservado uma maleta de primeiros socorros, que era utilizada nas ocorrências. “Quero mostrar todos os detalhes do caminhão e da profissão de bombeiro em atividades educativas para os estudantes nas escolas”, projeta.