Campo Bom – Em funcionamento desde janeiro do ano passado, o atual Centro Materno Infantil (CMI) Diva Bergmann é voltado para o atendimento de gestantes, mães e crianças. Aberto das 7h até às 18h30 (sem fechar ao meio-dia), o espaço possibilita às mulheres o encaminhamento de mamografias e pré-câncer, além de atendimentos durante o pré-natal e vacinações.
A Prefeitura de Campo Bom investiu R$ 540 mil na construção do espaço, que conta com nove salas equipadas para o atendimento de pacientes, como espaços de vacinação e triagem. O Centro também organiza orientações e reuniões em grupos. Nos encontros do Grupo da Asma, que acontecem todas as quintas-feiras, familiares com crianças com esta doença são orientadas, em conjunto ou individualmente. Há também o grupo “Amigas do Peito”, um encontro de mulheres com câncer de mama, que ocorre a cada terceira terça-feira do mês. “O Centro é uma referência na saúde da mulher, qualquer exame de pré-câncer alterado ou pré-natal de risco vem pra cá”, diz a enfermeira e coordenadora do CMI, Irlene Schardong.
Acompanhamento após o nascimento
Édina e Robson Jacobus trouxeram o filho, Samuel, para uma consulta na pediatria do CMI. O bebê está em seu primeiro mês de vida e o casal fez o pré-natal no local. Durante a gravidez, Édina teve crises de diabetes, e conta que ia ao centro quase todos os dias para que os profissionais pudessem acompanhar seu caso. Segundo ela, os atendentes “foram muito carinhosos e prestativos”. Nesse período, Édina consultou com a nutricionista, que a ajudou a desenvolver uma dieta para controlar o peso e manter a diabetes num nível saudável.
Bom atendimento é uma das metas do CMI
Com 21 anos de serviço público, a enfermeira Irlene Schardong considera que seu trabalho é uma longa jornada. “Nós vamos construindo as coisas. Claro, sempre tem aspectos em que podemos melhorar, mas temos coisas boas também”, ela avalia.
Grande parte das consultas feitas no CMI são agendadas previamente. “Não adianta chegar às 7h e acreditar que será atendido na hora”, explica Irlene. A enfermeira deixa claro que há atendimentos que são priorizados, dependendo da real necessidade do paciente. “Quem precisa mais, tem de ter o acesso facilitado. Se sua situação é importante e séria, ela vai ser priorizada”, diz, enfatizando que gestantes, pessoas com pré-câncer alterado ou mamografias alteradas, não entram na fila, são atendimentos prioritários.
