Dias após desembarcar de sua viagem à Europa, onde expôs suas artes na Espanha e Paris, Mauro Vila Real, artista de Sapiranga, começou uma nova saga: Os lançamentos de uma série de quadros produzidos para o Governo do Estado, onde retrata parte da trajetória de Anita Garibaldi no Rio Grande do Sul.
Após realizar a identidade dos Festejos Farroupilhas do Governo do Estado em 2020 e 2021, ano que foi comemorado o bicentenário de Anita, o artista recebeu o convite para pintar uma série de quadros da revolucionária.
Baseadas na pesquisa de Rinaldo Souto, nove telas foram pintadas. Nelas, é contada a história de Anita desde a sua chegada em Vacaria, até o nascimento de seu filho, em Mostardas.
Bom Jesus, São Francisco de Paula, Santo Antônio da Patrulha, Viamão, São Sebastião do Caí, Capivari do Sul e Palmares do Sul, também foram cidades que marcaram a história de Anita no Rio Grande Sul, e, por consequência, receberam ilustrações. Os quadros estão sendo doados pelo Governo para as prefeituras das cidades que estão representadas, com o compromisso que a obra ficará exposta em museu com acesso livre à população.
Pinturas realistas e realizadas em tempo surpreendente pelo artista
Para tornar as pinturas ainda mais realistas, Mauro Vila Real convidou Yasmin Zanin, menina que possui carecteristícas fisícas semelhantes as de Anita Garibaldi, para ser sua modelo durante produção das obras.
Com todos os quadros possuindo 2mX1m, o comum é o processo durar cerca de 30 a 40 dias para cada um, mas Vila Real, em seu próprio recorde, pintou nove no período de 55 dias. “Eu preciso ler, entender onde e como ocorreu o fato, e uma série de outros detalhes, para então pintar. Fiz em tempo recorde. Foram dois meses exastivos, mas ficou dentro do padrão que eu aceito e o Governo do Estado gostou demais”, comenta o artista.
Brasileiro e suas artes na Europa
Entre sua passagem por França e Espanha, o artista colecionou novos momentos marcantes, seja com convite recebido da embaixatriz da Espanha para participar de uma exposição organizada por ela, juntamente com a ONU, pintar ao vivo dentro do Museu de Louvre ou com a oportunidade de deixar uma de suas artes no Museu do Camp Nou, estádio do Barcelona, e segurar a taça da Champions League. “É muito doido poder estar fazendo o que eu fazia na época da escola, em lugares como estes. Pintei ao vivo dentro do maior museu do mundo, deixei uma arte minha dentro de um dos maiores clubes de futebol do mundo, é surreal”, diz Vila Real.
