Artigo: Sua escola está preparada para Geração Z?

Por Joana D’Arc Wittmann, Mestre Educação Psicopedagoga Clínica


Geração Z é formada por adolescentes e jovens conectados. A maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2010. O “Z” vem de “zapear”.
Para pensar em como ter um ambiente adequado a essa nova geração, é importante entender o mundo no qual ela foi criada. Boa parte dela não sabe o que é viver sem ter computador, celular ou outros meios de comunicação tão rápidos. Teclar, ver TV e ouvir música ao mesmo tempo é algo rotineiro para eles.
Essa nova realidade impõe aos professores uma redefinição do seu papel na construção do conhecimento e na formação de um aluno integral. Eles precisam aprender sobre como ensinar na linguagem dos Nativos Digitais.
Saber apertar os botões certos no Facebook não é o papel do professor, mas incitar o pensamento crítico do aluno sobre porque o Facebook cresce sendo uma ferramenta de externalização de como nós queremos parecer para o mundo, isso sim, é papel do mestre. 
Essa geração está preocupada com equidade, direitos humanos e a sustentabilidade ambiental promovendo a colaboração e a participação dentro da sala de aula. Escolas que querem alcançar os adolescentes e trazê-los para o estudo devem investir em novas formas de se comunicar e novas metodologias.
No meio educacional a inclusão da tecnologia pode ser utilizada como ferramenta pedagógica que traz contribuições para a aprendizagem, possibilitando um construir crítico, colaborativo, compartilhado, desafiador, inovador e prazeroso. Podendo ser um recurso poderoso na capacidade de criar, de resolver problemas, se comunicar, liderar, trabalhar em equipe e desta forma a escola responde às demandas do século XXI.
Novas tecnologias ampliam possibilidade de expressão

Na mudança de metodologia; O que é mais difícil? Aprender algo novo ou aprender novas maneiras de se fazer algo antigo.
É o aluno que está diferente? É o professor que deve se atualizar e deixar sua aula mais interessante? Ou todo o sistema deve ser reformulado? São perguntas que não parecem ter respostas fáceis. Uma coisa é certa porém, novas tecnologias ampliam as possibilidades de expressão, relacionamento e participação política. A escola tem que buscar novos caminhos e   novas maneiras de lidar o como processo de ensino e aprendizagem.
Há ainda um deslocamento entre a realidade vivida pelo aluno e aquela que ele encontra na escola, o que gera desinteresse, desmotivação e consequentemente, altos índices de evasão. 
Neste contexto, o uso de novas tecnologias educacionais configura-se como uma estratégia que, se incorporada com propósito, planejamento e eficiência, pode trazer diversos benefícios para os alunos, os professores, as escolas e, certamente, para toda educação.