Arrecadação de ISSQN por Campo Bom pode superar receita de ICMS em 2016

Ranking | Consultoria coloca o município entre as cidades que proporcionam as melhores condições para negócios

Campo Bom – Graças à sua infraestrutura e ao potencial de desenvolvimento econômico, o município obteve a 53ª posição entre 100 cidades brasileiras com 50 a 100 mil habitantes no Ranking da Urban Systems, “As melhores cidades do Brasil para fazer negócios”.

O prefeito, Faisal Karam, e o seu vice, Marcos Riegel, comentaram ao Jornal Repercussão a boa posição obtida pelo município. “Obtivemos esse resultado pela diversificação econômica que buscamos ao longo dos anos. Parcerias com a Feevale nos permite atrair empresas na área de tecnologia, que geram renda e criam produtos inovadores, que fazem a diferença hoje”, destaca Faisal.

Marcos Riegel cita a boa localização geográfica da cidade. “Estamos próximos da Capital, do Litoral e da Serrra. O aeroporto está há uma hora da cidade, e em duas horas de vôo, os empresários atingem qualquer cidade do Mercosul. Tem ainda a questão dos indicadores sociais que ajudam”, cita.

Retorno de ISS pode superar ICMS

Questionados sobre as razões que contribuíram para colocar Campo Bom entre os melhores ambientes para negócios no país, as lideranças campo-bonenses revelaram um dado surpreendente e promissor: nos próximos anos, a arrecadação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), que em Campo Bom é de 2%, poderá superar a arrecadação obtida pelo município comparado à receita do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “A arrecadação de ICMS supera em 25% a arrecadação de ISS. Mas, em curto espaço de tempo – não consigo afirmar se até o final de 2016 ou quando – as receitas obtidas com ISS superarão as receitas obtidas com o ICMS. Nossa alíquota de 2% é um atrativo para os empresários”, sustenta Faisal Karam.

ISSQN

Para o vice-prefeito de Campo Bom, Marcos Riegel, devido à conjuntura econômica nacional e estadual, o cenário do ambiente tributário levará a este quadro. “Temos uma alíquota de ISSQN um pouco mais reduzida do que outras cidades e isso facilita. O que comprova que uma carga tributária menor, gera mais recursos para quem arrecada. Como temos um tributo um pouco mais baixo, conseguimos atrair novos serviços para a cidade. E é a atração desses investimentos que acabam compensando uma alíquota mais alta”, esclarece o vice-prefeito Riegel.