O esquema da venda irregular de terrenos no bairro Campo da Brazina, denunciados pelo Jornal Repercussão, na semana passada, ganhou novos desdobramentos.
A Prefeitura informou esta semana, que tem conhecimento da irregularidade e que está tomando as medidas cabíveis, seguindo orientações do próprio Ministério Público (MP) de Sapiranga.
Conforme informações da Secretaria de Planejamento do Município, o proprietário do imóvel compareceu na Prefeitura, recebeu e assinou uma notificação, e agora, terá que seguir as diretrizes apresentadas pela Prefeitura para que a área seja regularizada (o Jornal Repercussão acompanhará os desdobramentos do caso e publicará novas reportagens sempre que fatos novos surgirem).
A intenção do Município agora é apresentar um projeto de lei na Câmara de Vereadores para que o perímetro urbano (que atualmente está limitado) ganhe novas áreas possíveis de urbanização. Porém, não há prazo para que estes projetos sejam encaminhados para apreciação dos vereadores.
Vítima entra em contato com o Repercussão
Logo após o início da circulação do Jornal Repercussão na semana passada, um cidadão de Sapiranga ligou para a redação do Jornal e relatou ter comprado um terreno no local denunciado pela reportagem. “Fiz um contrato de compra e venda com a pessoa que me ofereceu. Registrei o contrato no Registro de Imóveis de Sapiranga. A metragem do terreno era de 25×12 (totalizando cerca de 300 metros quadrados). Dei cinco mil reais de entrada e o restante eu parcelei”, explicou o homem, que não terá a sua identidade revelada nesta reportagem.
Questionado sobre o que pretende fazer com o terreno, a vítima disse: “Acho que vou tentar me desfazer dele”, anunciou.
