Região – O rompimento das antigas redes de água da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) fazem a estatal gaúcha gastar, todos os anos, uma média de R$ R$ 2.412.619,83. Foi esta a soma de recursos públicos que a Corsan direcionou somente para Campo Bom e Sapiranga no ano passado.
Redes de ferro-fundido e fibro-cimento (tecnologias disponíveis na década de 1950), eram uma das únicas opções existentes na época, mas passado meio século, elas apresentam sinais de desgaste frequentemente. A prova de que elas não comportam mais a demanda, estão nos desníveis existentes nos asfaltos das Ruas Pedro Réus e 25 de Julho, em Sapiranga.
E para driblar esta situação incômoda (para a Prefeitura de Sapiranga e a estatal), encontros e reuniões ocorrem sempre que necessário para tirar as desejadas obras do papel.
Conforme a assessoria de imprensa da Corsan, ainda neste semestre uma licitação para melhorias operacionais em Campo Bom e Sapiranga será lançada. Há previsão de instalação de aparelhos hidráulicos de medição e controle de perdas, substituição de mais de 2,5 quilômetros de redes e ampliação de redes. O investimento aproximado será de R$ 3.637.000,00, com financiamento do BNDES (Governo Federal). A execução da obra deverá começar no início de 2014, com previsão de término em 12 meses.
água para o Instituto federal
Uma rede de água para abastecer o Instituto Federal de Educação de Sapiranga precisará ser construída. No momento, a Corsan aguarda o fornecimento de informações técnicas por parte da Prefeitura para licitar a obra. Não há dados sobre prazos, valores e quantitativos de redes. A linha de adução deverá partir do sistema integrado de Campo Bom/Sapiranga.
Panorama de Campo Bom
*O chefe da Unidade de Serviço de Campo Bom, João Inácio Martin, destaca que a maioria das cidades do Estado possuem redes de fibro-cimento, principalmente, nas áreas centrais. “Era a tecnologia disponível e acessível aos municípios quando as primeiras redes da Corsan foram construídas”, destaca.
*As redes que conduzem água tratada em Campo Bom não possuem uniformidade de material. Há ainda tubulações de ferro fundido e de PVC. Questionado se nos próximos meses a Corsan possui obras de substituição de redes para desenvolver, o chefe da Unidade de Serviço foi claro. “Não temos previsão. A única ampliação/melhoria prevista é a instalação de uma nova rede de água quando a Prefeitura executar as obras de duplicação da Av. João Pedro Dias. Aí sim, a rede será qualificada”, revela.
