AMVARS defende medidas rígidas para evitar aglomerações

Por assessoria da AMVARS

Região – “Precisamos provocar um choque no comportamento das pessoas frente à pandemia em nossa região. Estamos propondo aos prefeitos que adotem práticas e fiscalizações mais efetivas, com rigor nas punições. É preocupante o que está por vir e se não houver comprometimento de todos em adotar as medidas sanitárias exigidas, teremos um colapso”. Foi com essa determinação que o presidente da Amvars, Luciano Orsi, encerrou sua participação na reunião virtual realizada nesta manhã com o governador Eduardo Leite, Famurs e demais dirigentes regionais de associações de municípios.

No encontro ele se manifestou pela manutenção do modelo de cogestão da pandemia desde que cada município adote as medidas restritivas necessárias à sua realidade.

FECHAR MAIS CEDO – Orsi ainda defendeu a ampliação do horário de restrição de funcionamento dos estabelecimentos noturnos. “Vimos na prática que não é nas empresas, comércio e escolas que a pandemia se alastra. É na festa de final de noite, na beira da praia, no barzinho, nas aglomerações nos postos de gasolina, beira de estradas. Esse será nosso foco! Vamos ser muito rígidos e restritivos quanto a isso. Porque será que a Covid passou a se alastrar entre os jovens? Devido às festas! Antes do verão, quando não havia esse tipo de evento não era assim”, justificou o presidente, sugerindo ao governador que restrinja mais o horário de funcionamento desse tipo de estabelecimento. “Quem sabe das 20h às 5h, ao invés das 22h às 5h”, sugeriu.

EMPRESAS – Com relação às empresas Orsi defendeu que os estabelecimentos de serviços, comércio e indústrias que se adequarem às normativas da bandeira possam seguir trabalhando. “Não podem pagar a conta da irresponsabilidade de muitos”.

ESCOLAS – Luciano aproveitou o encontro também para pedir pela manutenção do ensino presencial. “No período em que estão na escola as crianças estão mais protegidas do que quando estão circulando entre seus cuidadores, pois os pais precisam trabalhar e muitas vezes elas ficam com mãe crecheiras junto com outras crianças ou ainda na casa dos avós, aumentando o risco de contaminação para ambos”, defendeu

COGESTÃO – A manutenção da cogestão foi defendida pela unanimidade dos presidentes de associações que participaram do encontro, decisão que será deliberada com o Gabinete de Crise do Estado e divulgada ainda essa tarde, segundo o governador. “Somente após essa manifestação é que devemos deliberar com os prefeitos, tendo em vista nossa classificação em bandeira preta”. Caso a cogestão seja mantida, a Região 07 que abrange 15 cidades, adotará a bandeira própria ‘roxa’, com protocolos no limite da bandeira vermelha, conforme permite o Modelo de Distanciamento Controlado do Estado.