Amor aos bichos leva manifestantes até a Prefeitura

Às claras | Secretário apresentou condições do canil à imprensa
Sapiranga – Esta semana, centenas de pessoas se sensibilizaram depois que uma sapiranguense postou fotos na internet de um suposto caso de maus tratos de animais junto ao Centro de Controle de Zoonoses (popularmente conhecido como canil). O secretário de Saúde, Emerson Leite, recebeu a imprensa no local, desmentiu tais insinuações e esclareceu os fatos. “Não falta ração, muito menos água. É necessário esclarecer que 80% dos animais que chegam aqui são vítimas de abandono. Muitos chegam feridos e doentes”, explicou.
Atualmente, existem duas pessoas que acompanham os animais: um veterinário que é o encarregado do local e que trabalha no canil no período da manhã e outra veterinária que atua no espaço à tarde. Mas, de acordo com a Prefeitura, esta profissional ficou de licença nas últimas duas semanas e não pode comparecer ao canil. E é justamente este ponto que integrantes dos movimentos de proteção aos animais questionam. “Nas vezes que estivemos lá não haviam veterinários”, explica Evelyn Klein. Sobre a limpeza, a Prefeitura informa que a higienização ocorre diariamente, uma vez pela manhã e outra à tarde. Com relação a suposta existência de animais doentes e sem acompanhamento, a Prefeitura diz que muitos cães chegam em situações deploráveis e que só melhoram após semanas de tratamento intensivo. Mesmo assim, o secretário admite que o local está longe do ideal.

Situação atual
Estão no local cerca de 70 animais. Há um mês atrás, a Prefeitura promoveu a última obra de adequação da estrutura. O projeto completo custaria até R$ 130 mil. Os defensores dos animais cobram mais veterinários no local, feiras de adoção e a castração dos animais.