Alimentos sofrem alta nos preços e encarecem cesta básica em até 10%

Aceleração | Comparativo de preços entre fevereiro e julho de 2016 mostra alta significativa

Região – Apenas três itens da cesta básica (o pão francês, o tomate e o açúcar) não subiram de preços no comparativo entre os meses de fevereiro e julho de 2016. É o que demonstra a pesquisa do Jornal Repercussão feita esta semana nos três maiores supermercados de Sapiranga. Levando para casa todos os itens (confira lista ao lado) o consumidor desembolsará R$ 77,24 – 10% a mais do valor que era pago em fevereiro de 2016. O item que mais apresentou alta é o feijão: foram quase 90% de alta. Em fevereiro de 2016, o preço médio nas gôndolas dos supermercados era de R$ 3,48. Atualmente, o preço mais baixo do feijão encontrado pela reportagem foi R$ 6,39. A explicação para a alta do produto, conforme o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) está no período seco que afetou a produção do grão.

Outro alimento com participação importante na despesa das famílias, o leite aumentou 75%, em média no comparativo com o mês de fevereiro de 2016. O preço mais baixo encontrado nas grandes redes atacadistas foi de R$ 3,28 e o litro mais caro está em R$ 3,59 – variação de quase 10% no litro entre um supermercado e outro.

Outro item que apresentou uma leve aceleração nos preços foi a batata rosa. Em fevereiro, o preço médio era de R$ 3,68. Atualmente, pode custar até R$ 5,48 o quilo.

Opção está nas fruteiras

Para mostrar aos leitores que existe diferença de preços entre os grandes comércios e os pequenos empreendimentos como fruteiras, a reportagem comparou quatro itens (feijão preto, batata rosa, tomate longa vida e banana caturra). Em uma fruteira da área central de Sapiranga, o quilo do feijão custa R$ 6,78 e a batata rosa R$ 4,99 (preços semelhantes aos dos grandes mercados). A diferença foi encontrada no tomate (R$ 2,98) e na banana (R$ 2,59).

Crédito da foto: Divulgação

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