Alan Moura, Conselheiro Tutelar afastado, vai recorrer da decisão em Campo Bom

Campo Bom – O conselheiro tutelar Alan Moura, eleito no pleito realizado no domingo (6) pela quinta vaga, com 235 votos, sofreu impugnação na terça-feira (8), do cargo, conforme comunicado do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Campo Bom (CMDCA).

De acordo com Neiva Rosane Stacke Soares da Silva, presidente do CMDCA, “Alan Diego Carvalho de Moura está impedido de assumir o cargo, ao qual foi eleito, em decorrência de uma sentença criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos, Alan está impedido de assumir o cargo ao qual foi eleito”, disse a responsável pelo CMDCA.

Segundo o conselheiro Alan Moura seu processo de inscrição foi totalmente verdadeiro. “Levei todos os documentos solicitados e fui aprovado para participar do pleito eleitoral, sofri muitas perseguições por não ter nenhum partido político por trás da minha candidatura”. Para a vaga de Alan, quem assume é a candidata primeira Iuria Caroline Barbosa Amorim, suplente.

Diversas denúncias chegaram até a Comissão

Conforme reunião da Comissão Eleitoral para o processo eletivo para a escolha dos Conselheiros Tutelares no município de Campo Bom, chegaram várias denúncias baseadas na certidão expedida pela Justiça Eleitoral, informando que o candidato não está quites com a Justiça Eleitoral em razão da suspensão dos direitos políticos.

De acordo com Alan, estava tudo resolvido, uma advogada havia sido contratada para cuidar do caso em 2013, porém não o fez. “Diante de tudo isso, vejo minha imagem sendo exposta de uma forma negativa, pois ninguém a conhece, apenas meus eleitores que me representaram e sabem do meu histórico, sofri um duro golpe mas lutarei pelo meu cargo que foi conquistado nas urnas”, lamenta Moura.

A comissão Eleitoral afirmou que o candidato apresentou todas as certidões constantes no edital, tendo sido homologada sua inscrição, como candidato ao pleito de Conselheiro Tutelar, porém, devido a certidão apresentada, foi realizada a impugnação. Segundo Alan, ele é ex-depende químico limpo há 5 anos. É evangélico, pai, marido e trabalha em uma empresa há 2 anos e não tem motivos para se envergonhar.