Ainda não há data de utilização da ampliação do Posto Imigrante de Nova Hartz

Nova Hartz – Finalizada em novembro de 2018 a obra de ampliação do posto de saúde do bairro Imigrante, de Nova Hartz. A obra teve início na gestão anterior, tendo o contrato sido assinado em 27 de abril de 2016. Após ficar um período paralisada, a gestão atual realizou a conclusão. No total, foram gastos R$295.310,89, divididos em material (R$205.979,47) e mão de obra (R$89.331,42). Do valor total para a realização da obra, 83,40% (R$246.289,29) partiram de um repasse do Fundo Nacional da Saúde (FNS), e 16,60%(R$49.021,60) de contrapartida do município.

A nova estrutura fica localizada atrás do posto existente, e conta com 20 novas salas, dentre elas consultórios médicos, consultório odontológico, sala de procedimentos (armazenagem, higiene), sala de estar para funcionários, vestiários, sanitários e recepção. De acordo com o secretário de planejamento e captação de recursos, William da Silva, o recurso já estava disponível para a obra, então a atual gestão concluiu.

Local atenderá outros bairros

De acordo com o secretário de saúde, o espaço servirá para atender outros bairros. “Ali é para ser uma ampliação para atender outros bairros. O posto atenderá o bairro Imigrante, e essa ampliação vai atender Progresso, entre outros bairros carentes. Isso é o que estamos pretendendo, mas ainda não colocamos no papel, por causa do Programa Mais Médicos”, disse Neri Chicatto.

Dificuldade de contratação

Questionado sobre o programa Mais Médicos, Chicatto explica que contratos antigos não estão sendo renovados, e que por isso, o município perdeu um dos seus médicos. “Não adianta ter posto se não tem médico! Estamos estudando a maneira que será utilizada (a nova estrutura do Imigrante) porque o Mais Médicos foi banido, nós não estamos no risco 4, nós estamos no risco 3, ou seja, a princípio não vão mandar mais médicos e nem renovar mais contratos que estão vencendo do Mais Médicos. Então nós precisamos de respostas também do Ministério da Saúde para decidirmos o que vamos fazer. Dependemos de respostas do Estado, mas a estratégia seria montar uma USF (Unidade de Saúde da Família) para atender os bairros carentes que não tem cobertura, isso é o que temos de ideia”, explica o secretário de saúde de Nova Hartz, Neri Chicatto.

De maneira mais detalhada, o secretário segue explicando a questão do Mais Médicos. “Só foram substituídos os Cubanos nessa leva. Os contratos são de três anos, e eu tinha um médico peruano, que era de um contrato antigo que venceu e não foi renovado. O estado classifica os municípios por risco, e eles querem que o Mais Médicos seja risco 4, por isso é mais difícil de contratar”, define.

Foto: Gian Wagner