AGVL sugere à Corinha medidas para coibir vandalismo no Ferrabraz

Regrar acesso | Instalação de cancela próxima ao Bar das Taquareiras é uma medida que traria resultados, entende AGVL

Sapiranga – O vandalismo é um dos problemas crônicos junto às rampas de voo livre no Morro Ferrabraz. E para tentar frear os constantes episódios de depredação contra bancos, lixeiras ou placas do local, a Associação Gaúcha de Voo Livre (AGVL) solicitou uma audiência com a prefeita, Corinha Molling, e indicou algumas medidas simples e que podem beneficiar a manutenção do espaço, que é um dos principais cartões postais do Vale do Sinos. “A diretoria da AGVL entende que a preservação do ambiente do Ferrabraz passa por duas medidas simples. A primeira, seria instalar uma cancela próxima ao Bar das Taquareiras, e a segunda medida, criar um horário de visitação e de acesso ao Morro Ferrabraz e às rampas de voo livre. São ações simples e que podem trazer benefícios muito grandes para a AGVL e aos visitantes”, avalia Flavio Lyszkowski Pinheiro, diretor desportivo da Associação.

No entendimento da diretoria da AGVL, a partir do controle da visitação será possível, novamente, voltar a instalar bancos, placas da jardinagem e qualificar a estrutura do Morro Ferrabraz.

Curto, médio e longo prazo

Entre as propostas apresentadas no ofício entregue à prefeita Corinha, consta além do regramento do horário de visitação, melhorias necessárias ao longo da estrada de acesso ao Morro Ferrabraz e renovar o contrato de comodato da área. “É claro que por se tratar de uma estrada pública, não podemos simplesmente ir lá e bloquear a passagem da estrada. Tem toda uma parte jurídica que necessita de atenção. No futuro, quem sabe, poderíamos estudar a possibilidade de cobrar ingresso para acessar o Morro Ferrabraz e o dinheiro retornaria em forma de investimentos para o local”, pondera Flavio.

Prefeita inicia discussão com secretariado

A prefeita, Corinha Molling, entende que a proposta da AGVL é viável, porém é necessário que se respeite o Plano Diretor e todas as leis existentes. “Não podemos simplesmente instalar uma cancela ou porteira e delegar à pessoas que cuidem do acesso. Precisamos envolver o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), as Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana, de Indústria, Comércio e Turismo, de Planejamento e o jurídico. Nossa intenção, a partir de 2017, é trabalhar o tema, também, com o SEBRAE, que busca alavancar o turismo no Vale do Sinos. Não quero fazer algo simples. Por isso, vamos visitar o Ninho das Águias, em Nova Petrópolis, para saber como eles regraram o acesso no local de voo livre existente naquele município”, cita.