Nova Hartz – Novidades para o setor de tratamento do lixo doméstico em Nova Hartz. A Usina de Reciclagem, que fica na Zona Rural da cidade, passou por reformas que visam qualificar as condições de trabalho, a eficiência e também alguns custos para a Prefeitura.
A iniciativa da Secretaria de Planejamento contou com o apoio e a aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Com recursos do Fundema (Fundo de Emergência do Meio Ambiente), a obra teve o custo aproximado de R$ 130 mil e contemplou uma nova cobertura superior e lateral em diferentes espaços da Usina.
O espaço existe e segue em funcionamento desde 2013, e é responsável pela separação dos resíduos domiciliares para reciclagem ou para o transbordo. A nova obra do local define de forma adequada uma nova área devidamente coberta para colocação dos contêiners onde os resíduos não aproveitados (rejeito) são despejados, além de reforçar a estrutura, lateral e superior, do espaço onde é feito a triagem, ou seja, a separação dos resíduos recicláveis ou dos rejeitos.
Economias e eficiência para a reciclagem
A obra realizada na Usina de Reciclagem representa também uma economia importante para o município. Antes da conclusão da reforma, o contêiner onde ficavam os rejeitos estava exposto aos efeitos climáticos. Neste caso, o peso do material se somava, por exemplo, a água das chuvas, o que fazia com que todo o lixo destinado para a Central de Tratamento de Resíduos (CRVR) de São Leopoldo, onde é feito o aterro, fosse mais pesado. Nesta última etapa de tratamento do lixo, as administrações públicas são as responsáveis por pagar pelo destino do lixo, e esse cálculo é feito com base no peso de todo material recebido pela Central.
Hoje, a Usina em Nova Hartz conta com mais de 20 colaboradores responsáveis por etapas diferentes do tratamento dos resíduos. Atualmente, a cidade possui um aproveitamento entre 15% e 20% de todo o lixo que chega até o local. No país, a média geral é de 4%.
Recurso do Fundema
Os recursos do Fundo de Emergência do Meio Ambiente são arrecadados através de taxas de licenciamento, fiscalização, multas emitidas pelo próprio departamento e demais atividades relacionadas. Esse fundo só pode ser movimentado com a autorização do Conselho de Meio Ambiente, que avalia o uso correto destes valores.