Região – Os municípios da região apresentaram, de modo geral, um balanço positivo no número de empregos gerados ao longo do ano de 2019. Os números podem ser conferidos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Ao todo, os municípios de Campo Bom, Nova Hartz e Sapiranga, juntos apresentaram um saldo positivo de 598 postos de trabalho ocupados. Destaque para o desempenho campo-bonense com mais de 400 empregos gerados. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo atribui o rendimento as políticas públicas municipais de desenvolvimento econômico e o trabalho com foco em empreendedorismo, da pasta, para o sucesso.
O município de Nova Hartz, com saldo positivo de 287 empregos, também alcançou mais admissões do que demissões ao longo dos doze meses do último ano. Enquanto que Sapiranga, que até começou bem o primeiro semestre do ano passado com números positivos, infelizmente, nos últimos seis meses derradeiros de 2019, não conseguiu manter o rendimento e fechou com saldo negativo de 132 vagas. A Secretaria Municipal de Indústria e Comércio projeta para este ano uma evolução dos empregos devido ao otimismo que se percebe nos empresários com medidas adotadas pelos governos estadual e federal, assim como pelas políticas públicas concedidos às empresas e ações destinadas ao turismo, visando a geração de emprego e renda.
Análise do rendimento
Em análise dos números apresentados por Campo Bom junto ao Caged, é possível identificar que o setor que alavancou o rendimento foi a Indústria da Transformação, com saldo positivo de 320 empregos gerados. Em segundo aparece Serviços, com 184 postos, enquanto que a Construção Civil surge em terceiro com 71, e fechando os segmentos com mais admissões do que demissões está a Administração Pública, com três empregos. Em contrapartida, o Comércio apresentou um saldo negativo de 123 postos, os demais que não obtiveram desempenho favorável foram Agropecuária, Extração Vegetal, Caça e Pesca (com -8), Extração Mineral(-3) e Serviços industriais de utilidade pública (-1).
Lideranças comentam
Henrique Scholz, secret. Sedetur de Campo Bom: “As reformas da previdência e trabalhista, as políticas públicas de desenvolvimento econômico promovidas pelo governo Orsi, o trabalho da Sedetur focado no empreendedorismo, são responsáveis por criar esse ambiente favorável para esse desempenho”.
Corinha Molling, prefeita de Sapiranga: “Atraímos novas empresas para a cidade, além de auxiliar no crescimento de empresas já existentes. Estas ações são fundamentais para a geração de empregos e renda na cidade.”
Amara Wagner, sec. Desenvolvimento Social de Nova Hartz: “Os números estão crescendo e o município conta com quase 300 postos de trabalho gerados em 2019. A expectativa para o ano que se segue é boa, gerando um crescimento econômico”.
Números em 2019
Campo Bom
Admitidos Demitidos Saldo
9.564 9.121 443
Nova Hartz
Admitidos Demitidos Saldo
2.333 2.046 287
Sapiranga
Admitidos Demitidos Saldo
11.465 11.597 -132
Fonte: bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio
5% de aumento no RS
Um levantamento promovido pela empresa Catho, apresentou que o estado do Rio Grande do Sul cresceu 5% em vagas no último ano. A localização de onde estão as oportunidades de emprego no universo do trabalho pautou o estudo em meio a um cenário de grande competitividade e profissionais em busca de emprego e recolocação profissional. Na capital gaúcha e na Grande Porto Alegre, as oportunidades destacam-se nas áreas de logística (31%), marketing (27%), financeira (22%) e administrativa (21%). “Diante de um cenário de tantos empregos informais, observar o crescimento desses postos de emprego reforça uma retomada econômica, ainda que tímida e lenta. Dentre as regiões que se sobressaíram no levantamento, é evidente a potência de Grande Porto Alegre e sua contribuição na arrecadação para o Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Rio Grande do Sul”, afirma o diretor de estratégia da Catho, Rafael Stille. Atualmente, a Região Metropolitana de Porto Alegre possui cerca de 15 mil vagas na plataforma de recrutamento da Catho, com salários que variam entre R$ 2 mil e R$ 6 mil.
Cenário no País
Segundo o Caged, o Brasil gerou 644 mil vagas de emprego formal no ano passado. Isso representa 21,63% a mais que em 2018. De acordo com o Ministério da Economia, é o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013. O levantamento aponta ainda que o estoque de empregos formais chegou a 39 milhões de vínculos. Destaque para serviços, responsável pela geração de 382,5 mil postos. No comércio, foram 145,4 mil novas vagas e na construção civil, 71,1 mil. O menor desempenho foi o da administração pública, com 822 novas vagas.
Planejamento
Para a prefeita Corinha Molling, Sapiranga, nos últimos anos, vem se destacando na geração de empregos. “Investimos nas tratativas com empresas, negociamos parcerias, verificamos o que é possível fazer para dar condições de operacionalidade para as empresas que aqui queriam se instalar ou ampliar seus investimentos. Também investimos na pavimentação de vias oferecendo uma infraestrutura melhor na cidade, de mobilidade para as empresas transportarem seus produtos. Apoiamos as empresas locais a participarem de feiras nacionais e internacionais, como a Fimec, Couromoda, SICC e Zero Grau”, disse.