Poder

O leilão do Plano de Concessões das rodovias estaduais ocorrerá somente em dezembro, mas pela amostra que as audiências públicas estão revelando, praticamente, todos os pedidos de décadas de prefeitos e lideranças regionais não foram ainda contempladas na modelagem, que vem sendo apresentada nas audiências públicas. Mais uma vez, agora, em Nova Hartz, ficou claro que reivindicações antigas das comunidades não foram inseridas nas propostas iniciais de investimentos que, aliás, preveem aportes mais significativos a partir do quarto ano após a desestatização promovida pelo governo Eduardo Leite. Está enganado quem pensa que foi incluído no estudo primário do BNDES contratado pelo Estado, um viaduto na Rua Nações Unidas, bairro Amaral Ribeiro, em Sapiranga. Tão pouco passarelas no IFSul ou próximo da antiga Fabris, em Sapiranga. Elevada ou trincheira nos acessos de Araricá ou Nova Hartz? Esqueçam. Tudo o que o Estado projetou, preliminarmente, para os nossos municípios foram ‘rótulas alongadas’ nos trechos mais conflituosos, construção de novas pontes (junto ao Arroio Sapiranga e o Arroio Grande), construção de terceiras pistas do KM 19 ao KM 24,5 (tem até prazo, no terceiro ano) e terceira pista (no 15º ano da concessão) do KM 35 ao KM 38. Campo Bom só seria contemplada com uma passagem inferior para pedestres na Vila Brito e uma rótula alongada no mesmo trecho. E era isso! Ou seja, a gritaria e mobilização dos prefeitos e deputados encontra fundamento. É muito pouco para os milhões que a empresa vencedora arrecadará pelos próximos 30 anos.