Comentário: A recepção escolar para a criança Autista ( parte 1)

O termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) é utilizado para definir um conjunto de sintomas
relacionados à atividade cognitiva e de comunicação . No conjunto de sintomas característicos do
TEA, destacam-se perturbações na linguagem, dificuldade para comunicação e comportamentos
estereotipados e repetitivos.

Em pesquisa realizada pelo órgão norte-americano Center of Diesease Control and Prevention em
2011, o autismo pode estar em duas ou até seis pessoas em cada mil, ou seja, uma pessoa em
cada cento e sessenta e seis autistas.

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico,
caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de
comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos. Esses sintomas configuram o núcleo do
transtorno, mas a gravidade de sua apresentação é variável.

O diagnóstico realizado por especialistas é alicerçado em critérios comportamentais, ou seja,
distúrbios na interação social, comunicação e padrões restritos de comportamento e interesse.
Ainda, para um completo diagnóstico, é necessário que haja desenvolvimento anormal nos três
primeiros anos de vida, em pelo menos um dos seguintes aspectos: social, linguagem,
comunicação ou brincadeiras simbólicas.

A criança com autismo tem direito de ingressar e permanecer em uma escola regular. É importante
destacar que os alunos com Transtorno do Espectro do Autismo( TEA) têm assegurado por lei o
direito de estudar e se profissionalizar tendo todas as condições de acesso. Aprendizagem e
participação.

Para acrescentar, o aluno autista precisa ter um acompanhamento profissional, adaptações de
espaço e materiais didáticos para que seu ensino seja efetivo, de qualidade é necessário. A escola
inclusiva é aquela que abre espaços para todas as crianças, incluindo as que apresentam
necessidades especiais.

Segundo Franciani Simonet professora de AEE-Psicopedagoga / neuropsicopedagoga “Incluir não
é favor é dever, incluir não é dar uma folha para criança pintar o que quiser e manter ela em sala,
é pensar de que forma posso ajudar no desenvolvimento desta criança, seu planejamento deve ser
focado nas potencialidades da criança e não em suas limitações, respeite seu tempo”
Sabemos o quanto é difícil, uma sala repleta de alunos, e você precisa e deve dar atenção para
aquele aluno com Autismo. Nem todas as crianças alcançam esses objetivos, mas podemos dizer,
como fruto de nossa própria experiência, que a utilização desta técnica possibilita uma interação
muito agradável entre os pais e familiares com as crianças que têm autismo, o que nem sempre é
muito fácil de se conseguir, e faz desta técnica um valioso recurso. Por isso, é importante que
ocorra essa parceria entre pais, escola e profissionais envolvidos na educação da criança no
ambiente escolar. E o mais relevante é que ele goste de estar no ambiente escolar.

Professora Esp. Sandra Verônica Bereta