Campobonense leva projeto para feira virtual no Taiwan

Matheus faz demonstração do aplicativo em apresentação virtual da Mostratec - Foto: Reprodução

Campo Bom – Inovação e tecnologia sempre foram marcas da cidade de Campo Bom. Um dos exemplos é o projeto Mentor Hunt App, idealizado pelo campo bonense Matheus Henrique Schmökel, aluno do Curso Técnico de Informática para Internet da Fundação Liberato. O aplicativo, desenvolvido pelo estudante de 22 anos, ficou em 2º lugar na categoria de Ciências da Computação na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), e se classificou para participar da Feira Internacional de Ciências do Taiwan, que será realizada em formato virtual, em função da pandemia da Covid-19.

O objetivo da aplicação é ser uma plataforma que conecta pessoas que buscam orientação, aprimoração e recolocação profissional na área de TI com profissionais já capacitados.

Matheus no seu espaço de trabalho enquanto desenvolve o código do app – Foto: Arquivo pessoal

Matheus explica que a ideia surgiu em uma reunião com o seu orientador, na qual eles discutiam sobre as ideias de projeto para realização de um trabalho de conclusão de curso (TCC) e a viabilidade de cada uma delas. “Uma dessas ideias era relacionada com a inserção de novos profissionais no mercado de Tecnologia da Informação (TI), porém, numa direção diferente do que o projeto atual teve. Discutindo mais sobre a inserção dos professionais no mercado de TI, que foi o que chamou mais atenção do meu orientador, reelaboramos a ideia e criamos as bases para o projeto atual”, conta o estudante. Para Matheus, a expectativa de participar da feira no Taiwan é de ser uma experiência enriquecedora. “Por ser minha primeira vez participando de uma feira internacional, e só de estar participando de um evento assim, já considero uma grande conquista”, enfatiza.

“Oportunidade que investimentos em ciência e tecnologia podem trazer”

Sobre representar não só Campo Bom, como o país, em uma feira internacional, Matheus afirma se sentir muito feliz. “Me sinto um pouco orgulhoso também, porque participar de uma feira internacional representando uma comunidade ou um país, no caso o Brasil, é uma amostra das oportunidades que os investimentos em educação, ciência e tecnologia podem trazer, e que se mostram cada vez mais importantes”, declara o estudante.