Por Henrique Ternus
Sapiranga – Em situações comuns, os profissionais da Onze Construtora e Urbanizadora que realizam a coleta de lixo em Sapiranga já enfrentam adversidades, como o clima, o trânsito, o descarte irregular de resíduos e até mesmo os animais soltos que eventualmente atacam os coletores. Atualmente, entretanto, a pandemia se tornou um dos maiores desafios, já que os trabalhadores lidam com resíduos oriundos da Covid-19 (máscaras e luvas descartáveis, por exemplo) e precisam utilizar proteção facial, que, mesmo compreendendo a necessidade do uso pelo bem maior, acaba sendo desconfortável percorrer longos trajetos em movimento com a máscara. Além disso, os coletores atentam para a higienização das mãos com mais frequência, além do uso regular das luvas, que se trata de Equipamento de Proteção Individual (EPI) de uso obrigatório em qualquer situação.
A equipe de 35 colaboradores também faz uso do álcool gel com frequência e evita aglomerações, principalmente no horário de início das atividades.
Equipe pede atenção redobrada
O descarte de resíduos, como máscaras utilizadas e demais materiais contaminados (ou com suspeitas de contaminação), deve ser realizado em lixo contaminado, ou lixo especial, e não conjuntamente com os resíduos comuns domésticos. Isso evita o contágio por parte dos coletores. Além disso, os resíduos domésticos de pessoas positivadas deve ser identificado, para que o coletor tenha conhecimento do resíduo que está recolhendo, para que possa imediatamente tomar as precauções necessárias.
Muito lixo diário
Atualmente, o município de Sapiranga produz 38 toneladas de lixo por dia, que são levados à Central de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos (Cetrisa). Lá, os resíduos são selecionados e comercializados pela cooperativa gestora do serviço. Os resíduos orgânicos são transbordados e destinados ao aterro sanitário, que fica em São Leopoldo. O calendário da coleta seletiva está disponível no site da Prefeitura de Sapiranga, no link https://bit.ly/30NcQbF